Para el senador Efraim Moraes (PB), la diplomacia brasileña, en la decisión de adoptar una posición en favor del derrocado presidente de Honduras, Manuel Zelaya, actuó en contradicción con las posturas de otra índole adoptadas a nivel internacional, como cuando el presidente Lula reconoció la victoria del Presidente Irán, Mahmoud Ahmadinejad en las elecciones en el país.
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Efraim: "Itamaraty agiu de maneira contraditória"
Para o senador Efraim Moraes (PB), a diplomacia brasileira, ao decidir tomar posição em favor do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, agiu de maneira contraditória em relação a outras posturas assumidas internacionalmente, como quando o presidente Lula reconheceu a vitória do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, nas eleições realizadas no país.
Efraim considerou também parcial o fato de o Itamaraty não haver reclamado de o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ter cedido suas bases navais para os russos, mas protestado quando a Colômbia fez o mesmo em relação aos Estados Unidos.
- O que se constata, e aí é que entra o fator ideológico, é que vigora na diplomacia brasileira um princípio seletivo na adoção do critério de não intervenção em assuntos da economia interna dos países com os quais mantemos relações - disse.
Segundo Efraim, o Itamaraty "autorizou Zelaya a ocupar a embaixada e transformá-la em escritório político", utilizando-a, conforme disse, para conclamar seus aliados a derrubar o governo provisório.
- Não sabemos quais serão os desdobramentos da crise, que pode derivar até para uma guerra civil, o que será trágico para nós também, pela responsabilidade de a termos incitado - alertou.